O tic-tic do relógio incomoda um pouco, mais da sacada eu consigo vislumbrar a lua, minha
boca ainda sente, minha mente ai lembra, meu coração ainda acelera.
Eu lembro bem, aquela noite estrelada, no quintal da sua
casa, juntos deitados sobre a grama, mãos entrelaçadas, olhar fixo no céu, de
repente, sua respiração estava tão perto, seu hálito de hortelã me deixou tonta,
atracados rolávamos pela grama, era uma
mistura de loucura e desejo. Você parou
e não pude evitar, meu olhar, meu corpo, pedia por mais, com o polegar você acariciou
meus lábios, deu um leve sorriso e novamente engoliu minha boca.
Tantos planos, tantos momentos, por que será que tudo se
vai, que temos que fazer escolha?
E muitas vezes escolhemos errados!
Um comentário:
Mas tudo um dia passa, e nem sempre as escolhas são tão erradas assim, pois o que tem de ser, ninguém pode impedir.
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