sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Acampamento de Verão


 Perdidos

-Está frio aqui.-Reclamei esfregando meus braços com a palma da mão.
-Toma minha jaqueta, ela é bem quente.
-Mais e você? Vai acabar congelando kevin.
-Eu agüento, acho que sou mais forte do que você imagina. Vai, coloca logo, antes que pegue um resfriado.
-Tabom! Será que estamos perto? Não agüento mais andar.
-Acho que sim, lembro que passamos por um posto de gasolina por aqui, quando estamos chegando.
-Hum.
-Posso fazer uma pergunta pessoal?
-Faça. -respondeu com os olhos fixo na estrada.
-O que rolou entre você e a Bells? Não que eu tenha alguma coisa haver, mais é que ela mudou muito comigo, e depois que eu soube que vocês tiveram alguma coisa eu fique meio assim, por que não quero ter problemas com ela.
-Lindsay, agente namorou por uns seis meses, e pra ser bem sincero eu percebi que não tínhamos nada em comum, eu detesto garotas fúteis. Mais acho que ela não aceitou bem minha decisão, e desde então vem me perseguindo, mais relaxa, depois ela esquece. Ah acho que chegamos.

Kevin era tão diferente dos caras que estava acostumada, não que eu já tenha conhecido muitos caras, mas ele era protetor e eu me sentia bem, e a bells que me perdoe se ela ainda o ama, mais se depender de mim,vou investir nele.
O posto de gasolina estava vazio, esperei perto a lanchonete enquanto kevin conversava com um frentista, que parecia não aceitar vender gasolina na garrafa. Depois de alguns minutos de insistência kevin seguiu até mim, com uma cara desanimada.

-Pois é, ele não vai liberar, e já esta tarde, acho melhor encontrarmos um lugar pra passar essa noite, e amanhã resolvemos esse problema.

-O acampamento fica muito longe daqui? -perguntei um pouco assustada.

-Fica mais ou menos umas 3 horas daqui, não dá pra ir a pé, o problema é que está muito tarde e perigoso, eu não conheço essa região, ou agente volta pro carro, ou se informa se existe algum lugar pra passarmos a noite por aqui.

Eu já estava ficando nervosa, se minha mãe imaginasse que eu estava àquelas horas na rua sem lugar pra dormi, e sozinha com um amigo, nossa ela ia pirar, e tenho certeza que eu nunca mais ia sair de casa.

-Então vamos perguntar o dono da lanchonete, talvez ele possa ajudar.-Disse.

Seguimos até a lanchonete, que parecia antiga e suja, o senhor atrás do balcão tinha um semblante estranho e um olhar malicioso, juro que eu estava me tremendo toda.

-Kevin vou ao banheiro ta, estou apertada.
-tudo bem eu converso com o senhor, e vou comprar alguma coisa pra comermos, tem alguma preferência?
-não tudo bem, o que você comprar está ótimo. -segui até o banheiro esfregando minhas mãos que pareciam pedras de gelo, a jaqueta de kevin era ótima, mais o frio só parecia aumentar. O banheiro como eu já havia imaginado estava imundo, me olhei no espelho, arrumei um pouco meu cabelo e lavei o rosto. Ao virar-me não pude evitar gritei, um homem havia entrado no banheiro, logo pude ver a imagen de kevin chegando me joguei em seu peito, e não pude evitar, estava aos prantos.
-Calma Lindsay, ele só errou de banheiro, está tudo bem. Não tem por que ficar tão nervosa, eu estou aqui.
-Vamos embora daqui, por favor, caminhamos apressados até o posto de gasolina.
-E ai tem algum lugar pra passarmos a noite? Não agüento mais ficar aqui nesse frio.-Nunca fui de reclamar mais eu já estava ficando preocupada.
-O senhor da lanchonete disse que daqui a três ruas tem um pequeno hotel, ele disse que é antigo, mais que pra passarmos a noite dá. Até que ele é bem simpático.
-Quem? Aquele velho com cara de jogos mortais?
-Para vai, nem é pra tanto.
-Tudo bem, agora vamos, por favor. -resmunguei.

2 comentários:

Nathii disse...

que medrosa ela hein! To gostando. continuuua ???
bjs.

Karine Franco disse...

Cada vez melhores seus textos...
Saudades, Vivi
;*